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De acordo com o relatório anual do órgão, apresentado em Viena, os laboratórios ilegais instalados para a fabricação de cocaína impulsionaram o aumento do uso da pasta da droga nos países da região.
Além do problema do consumo de drogas ilícitas, o documento destaca que o Brasil precisa enfrentar o fato de ser utilizado como rota do tráfico internacional de entorpecentes.
Nesse contrabando foi detectado o envolvimento de cartéis mexicanos, que traficam "grandes remessas ilícitas de cocaína" oriunda de nações latino-americanas "por meio do Brasil".
Por exemplo, o relatório ressalta que "a cocaína apreendida na África provém, sobretudo, da Colômbia e do Peru, e, muitas vezes, é contrabandeada a partir do Brasil e da Venezuela".
No tráfico, usa-se cada vez mais o transporte aéreo, segundo as apreensões feitas pela Polícia, já que "aproximadamente 50% da cocaína apreendida no Brasil em 2008 foi contrabandeada por meio de rotas aéreas".
No Brasil, também começaram a ser instalados laboratórios clandestinos que, além de processar precursores anfetamínicos, produzem comprimidos de ecstasy e metanfetamina.
"Em 2008, drogas sintéticas começaram a ser fabricadas ilicitamente" no Cone Sul, o que "foi comprovado com o estouro de laboratórios de fabricação ilegal de MDMA (ecstasy) e metanfetamina, na Argentina e no Brasil", indica o relatório.
Da Folha on-line
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