quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Dengue volta a ameaçar o Brasil no verão

Em 2009, 52 pessoas morreram em Mato Grosso por causa da dengue. Em Rondônia, o número de casos mais do que dobrou no ano passado, foram 22,5 mil registros.

É verão, e o Brasil volta a enfrentar problemas com a dengue. A preocupação é com uma doença transmitida por um mosquito que encontra água parada para botar os ovos.

"Eu sentia muita dor de cabeça, dor no estômago, muito desânimo", diz uma criança que percebeu os sintomas se agravarem muito rápido: era dengue hemorrágica. Depois de uma semana na UTI, a garota conseguiu se recuperar. Mas muitos pacientes não têm a mesma sorte.

Em 2009, 52 pessoas morreram em Mato Grosso por causa da dengue. Foram registrados mais de 57 mil casos da doença no estado, um aumento de 400% em relação a 2008.

“Nós vamos fazer o sobrevoo de helicóptero, nós vamos detectar quais são os pontos de maior vulnerabilidade. Estaremos fazendo um mapa que será encaminhado para os municípios para que os agentes possam ir até esses locais e tomar todas as providências possíveis”, diz o secretário da Casa Civil de Mato Grosso, Eumar Novack.

Em Rondônia, o número de casos mais do que dobrou em 2009, foram 22,5 mil registros. Vários pacientes com sintomas da doença continuam chegando às unidades de saúde do estado. Este ano, já tem mais de 1,6 mil casos de dengue notificados. Em dezembro, três pessoas morreram por causa da doença e, na última segunda-feira (18), uma mulher grávida morreu com suspeita de dengue.

Em Mato Grosso, só nos 12 primeiros dias do ano, já foram registrados mais de 1,3 mil casos.

Janeiro é um mês chuvoso e o acúmulo de água é frequente. Para evitar que o mosquito transmissor da dengue se multiplique, é preciso consciência. Limpar quintais e terrenos baldios é a ação mais eficaz para prevenir a doença. Agentes de saúde vão de casa em casa para orientar os moradores.

“Geralmente, a gente orienta as pessoas para sempre que passar a chuva darem uma olhadinha no quintal virando tudo, porque com dois ou três dias já há formação de larvas”, ressalva uma agente.

Do G1

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