quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Haitianos enfrentam guerra por sobrevivência, relata repórter

Enviada da TV Globo conta o que viu em um dia em Porto Príncipe.
Exemplos de solidariedade se multiplicam em capital haitiana, diz.

Do G1, em São Paulo


Enviada especial da Rede Globo ao Haiti, a repórter Cristina Serra passou pouco mais de 24 horas na capital do país, Porto Príncipe, e afirma que a situação no país, ainda tentando se recuperar do terremoto do último dia 12, lembra uma guerra.

Cobertura completa: terremoto no Haiti

“A primeira impressão que a gente tem quando chega ao Haiti é que o país foi abalado por uma guerra. E a verdade é que os haitianos enfrentam uma guerra pela sobrevivência pós-terremoto”, conta.

Por onde se anda, conta a repórter, há pessoas tentando deixar a cidade carregando objetos pessoais e tudo que podem. “A maioria dos habitantes de Porto Príncipe lotam os ônibus chamados de tap tap, um transporte bem popular lá, que andam lotados com malas no teto. São pessoas que estão tentando sair para o interior ou algum lugar menos afetado pelo terremoto.”

Embaixada americana
O prédio da embaixada americana em Porto Príncipe, lotado de pessoas tentando conseguir visto para deixar o país, é o único que não foi abalado pelo tremor de 7 graus de magnitude, afirma Cristina. “É uma construção tão sólida que não sofreu nenhum arranhão, não tem nenhuma rachadura.”

Com energia o tempo todo, o prédio, conta a repórter, contrasta com a situação de todo resto da cidade, que à noite fica às escuras, com apenas alguns semáforos que ainda funcionam.



Nenhum comentário:

Postar um comentário