sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Chuva e vento provocam transtornos na capital paulista

Na bíblia, o dilúvio durou 40 dias. Em São Paulo, já são 44. Os repórteres do Jornal da Globo estavam nas ruas da cidade grande quando desabou a tempestade desta quinta-feira.

No Ipiranga, zona sul de São Paulo, o temporal durou aproximadamente meia hora, tempo suficiente para que um córrego transbordasse e a água invadisse uma das principais avenidas do bairro. Podia-se observar muito lixo e os moradores ilhados.

A chuva veio acompanhada de um vento forte. Só em uma região da zona sul de São Paulo, cinco árvores foram arrancadas pela raiz.

Nesta quinta-feira, além da chuva, São Paulo foi castigada por ventos muito fortes. Nós tivemos que parar o carro porque não era possível enxergar nada. Encontramos em uma avenida lixo espalhado por todos os lados e galhos de árvores quebrados. A cobertura não foi suficiente para proteger as pessoas, todo mundo acabou encharcado.

Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo. Por causa dessa chuva forte, o túnel que liga as regiões norte e sul foi fechado.

No bairro de Santa Teresinha na zona leste da capital paulista, a chuva forte veio acompanhada de muito vento e derrubou dezenas de árvores. Uma delas caiu sobre dois carros. Por sorte, ninguém ficou ferido.
Falta de energia elétrica


Quando esta chuva forte terminou, 17 bairros de São Paulo estavam sem luz. O repórter Tiago Maranhão falou ao vivo de uma das regiões que continuavam apagadas no momento em que o Jornal da Globo foi ao ar.

No Brooklin, bairro da zona sul de São Paulo, a luz acabou por volta das 16h da quinta-feira e até por volta das 1h de sexta-feira não tinha voltado, completando pelo menos nove horas no escuro.

A Eletropaulo, fornecedora de energia elétrica de São Paulo, afirmou que colocou 1,1 mil funcionários para tentar resolver esse problema.

A chuva e o forte vento derrubaram árvores imensas sobre a fiação elétrica de
inúmeras ruas da cidade.

Do G1

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