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Chefe da Polícia Civil confirma o inquérito, mas não revela o teor.
A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou nesta segunda-feira (8) que investiga uma suposta tentativa de grampo contra deputados distritais que fazem oposição ao governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM). A tentativa de grampo teria sido feita por dois policiais civis de Goiás.
“Nós temos um inquérito na Delegacia do Crime Organizado por envolver policiais de outra unidade da federação, uma determinação do governador para apurar com todo o rigor e rapidamente explicar para sociedade o que aconteceu”, disse o diretor da Polícia Civil do Distrito Federal, Pedro Cardoso, que assumiu o cargo em substituição a Cléber Monteiro, que pediu exoneração na semana passada.
O delegado não revelou o teor do inquérito. “Estou tomando posse agora, vou me inteirar dos fatos e espero apresentar informações o mais rápido possível”, afirmou. Cardoso negou que haja “contaminação política” na investigação do suposto envolvimento de policiais de outro estado em uma tentativa de grampo de deputados distritais.
Assista a vídeos sobre o suposto esquema de corrupção
Veja vídeo sobre a suposta tentativa de suborno de jornalista
“Não tem contaminação. A polícia tem autonomia funcional prevista pelas leis do nosso país. O comportamento do delegado é disciplinado por leis. Não tem como trazer da política pra polícia. A polícia é órgão do Estado, não de governo”, declarou o delegado.
Não tem contaminação. A polícia tem autonomia funcional prevista pelas leis do nosso país. O comportamento do delegado é disciplinado por leis. Não tem como trazer da política pra polícia. A polícia é órgão do Estado, não de governo
Deputados de oposição –que seriam os alvos da tentativa de grampo– foram pedir explicações pessoalmente ao diretor. A Polícia Civil informou que vai enviar uma cópia do inquérito para a Câmara Legislativa e prometeu fazer uma varredura à caça de grampos nos gabinetes e nos celulares de todos os deputados distritais.
O caso veio à tona em novembro, durante a deflagração da operação Caixa de Pandora, pela Polícia Federal, que investiga o suposto esquema de corrupção. O ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa, que delatou o caso, gravou vídeos em que deputados, empresa´rios e até o governador Arruda aparecem recebendo maços de dinheiro.
Na última quinta-feira (4), o escândalo ganhou mais um capítulo, com a prisão de um suposto emissário do governador para tentar subornar o jonalista Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Sombra, para que mudasse depoimento que faria à Polícia Federal.
Do G1
“Nós temos um inquérito na Delegacia do Crime Organizado por envolver policiais de outra unidade da federação, uma determinação do governador para apurar com todo o rigor e rapidamente explicar para sociedade o que aconteceu”, disse o diretor da Polícia Civil do Distrito Federal, Pedro Cardoso, que assumiu o cargo em substituição a Cléber Monteiro, que pediu exoneração na semana passada.
Estou tomando posse agora, vou me inteirar dos fatos e espero apresentar informações o mais rápido possível "
Assista a vídeos sobre o suposto esquema de corrupção
Veja vídeo sobre a suposta tentativa de suborno de jornalista
“Não tem contaminação. A polícia tem autonomia funcional prevista pelas leis do nosso país. O comportamento do delegado é disciplinado por leis. Não tem como trazer da política pra polícia. A polícia é órgão do Estado, não de governo”, declarou o delegado.
Não tem contaminação. A polícia tem autonomia funcional prevista pelas leis do nosso país. O comportamento do delegado é disciplinado por leis. Não tem como trazer da política pra polícia. A polícia é órgão do Estado, não de governo
Mensalão
O governador José Roberto Arruda e vários deputados distritais estão no centro de um suposto esquema de corrupção que envolve a arrecadação e distribuição de propina entre os parlamentares e membros do governo. O caso ficou conhecido como "mensalão do DEM". Arruda é apontado como chefe do esquema. Ele nega envolvimento com qualquer irregularidade.Na última quinta-feira (4), o escândalo ganhou mais um capítulo, com a prisão de um suposto emissário do governador para tentar subornar o jonalista Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Sombra, para que mudasse depoimento que faria à Polícia Federal.
Do G1
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