sexta-feira, 23 de abril de 2010

Rasgando o Verbo na Rêde

POR GRAVIDADE ( Carlos Magano)
Certas conclusões direcionadas com a “intenção” de organizar a sociedade, às vezes nos trazem reflexivas indignações, por sê-las assim de uma inconformidade alarmante.  Normalmente essas sugestões “incontestáveis” surgem de um meio onde nele se dorme o sono dos perfeitos. Entretanto, essas análises caberiam em primeiro plano aos próprios autores, contudo, por estes serem hipócritas, a peculiar miopia faz questão de existir para que assim eles se determinem. Isto é não se vejam como realmente são.  Isso é nojento!
Não se pode punir, por exemplo, a pirataria, sem efetivamente punir os verdadeiros promotores dessa ilegalidade que são as grandes empresas, as quais condicionam os modos operantes, dando condição para que isso aconteça, fabricando os CDs virgens assim como os aparelhos copiadores. Fazendo nascer os denominados Piratas pelas autoridades.  Outro exemplo, e a justiça punir o Juiz da Cidade de Palmeirina Max Cavalcante, acusado de praticar pedofilia com um menino de dez anos, como o próprio menor relatou, com uma aposentadoria de onze mil reais por mês. E se fosse uma pessoa comum nesse caso, que pena lhe seria atribuída? E haja investimentos na gravidade!
Nesse país, um habitat natural foi criado, e sem alternativa parte da sociedade ali foi instalada sem vontade própria, quem assim organizou ou desorganizou, sabia e desse meio surgiria ações ligadas a marginalidade, e é por isso que quando se punir um ladrão, um traficante, junto a ele haja uma pena também para o sistema que o colocou lá. Tenho certeza que ele não nasceu um marginal. Assim o fizeram. Portanto, a justiça não pode deixar de se auto-punir, quando nos seus veredictos, o sistema que incide nessa degradação social saia ileso. E toda essa irresponsabilidade dos poderes, é responsável por essas mazelas, que o próprio sistema canalizou por Gravidade

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