sábado, 24 de abril de 2010

Rasgando o Verbo na Rêde

O CAPITALISMO.UM CANCER SEM CURA (Carlos Magano)Quando no princípio da criação do capitalismo, alguns dos seus precursores, - a exemplo do alemão Karl Marx-, estes vendo que não existia nesse sistema uma distribuição de renda equilibrada, naquele momento propuseram  uma alternativa a esse modelo pois sabiam que o mesmo não garantia meios de subsistência a todos os membros de uma sociedade. Isso quer dizer que o lado cruel e selvagem do capitalismo afetaria alguns e privilegiaria outros.
Acontece que até os seus criadores não conseguiram modificá-lo nem  detê-lo, e assim todos os segmentos incorporados tenderam para a opção do lucro. Exemplificando em palavras comuns, cada setor ligado a essa “evolução”, procurou também evoluir de maneira fria e calculista fazendo nascer à ganância promotora dos mais terríveis absurdos.
O capitalismo sentou-se em uma cadeira real e ainda hoje reina ditando as regras, produzindo a guerra o ágio e demais horrores, desconsiderando por completo a palavra escrúpulo. O real dessa postura capitalista sempre foi percebido pelos os seus praticantes enquanto outros inocentes por ignorância, estes imprescindíveis para a funcionalidade desse sistema, davam-se por inteiro. Alheios aos reais acontecimentos, até porque essa classe fora programada para assim participar, dela vinha o suor e o sangue, produtos alimentadores das famigeradas células cancerígenas que o capitalismo criou. 
Nessa desumana condição, a imprensa existia se moldando também ao lucro, fazendo a parte promocional, se escondendo por trás do jornalismo vocacional, se portando com o jornalismo profissional, com a participação de uma fatia do inescrupuloso capitalismo. Entretanto, parte da imprensa fiel a sua real vocação não aderiu aos caprichos gananciosos, tentou sobreviver sem se infectar, buscando nas mínimas participações o alimento para o seu existir. Caso isso não tivesse ocorrido, hoje o quadro social no planeta estaria muito pior. É dessa maneira que esse Blog, assim como o Jornal Língua Solta sobrevivem, graças a apoio dos seus seguidores e é dessa maneira que as pessoas que colaboram com os mesmos agem e pensam.

Somos  muitas vezes os indesejáveis, e taxados de perturbadores, quando dentro do jornalismo rasgamos as roupas que cobrem esses corpos aparentemente sadios, porém portadores da lepra capital que infecta a maior parte da sociedade.Esses que só pensam em si, e no povo, quando esse serve de batente para que eles possam a se apoiar nas suas indecorosas subidas.   
 

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