domingo, 25 de abril de 2010

Chico Xavier, o filme

ESPÍRITASChico Xavier, o filme Publicado em 25.04.2010
Enviado por Fernando MarceloFernando
Nilton Santos A película Chico Xavier: filme, lançada em 2 de abril, dia do centenário de nascimento do médium, não é um filme espírita, porém histórico, de grande valor cultural. A fita dá uma pálida ideia de uma das mais notáveis figuras humanas que se conhece. Dissemos "pálida ideia", não foi desmerecendo a obra dirigida pelo genial Daniel Filho, campeão de bilheterias, o qual se autodefine como ateu, porém porque não se pode mostrar, em pouco mais de duas horas, o que se construiu em nove décadas de trabalho, sacrifício, doação e amor ao próximo.
Daniel Filho estava com o projeto há cinco anos e preferiu um roteiro baseado no livro As vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior, que é jornalista não espírita. A obra é um sucesso editorial. O consagrado ator Nelson Xavier, de formação comunista, interpreta Chico na terceira fase, e os atores Matheus Costa e Ângelo Antônio, nas duas primeiras fases.
Nelson recebeu um exemplar, do livro, das mãos do autor Marcel Souto Maior, com este bilhete dentro: Gostaria muito que você fizesse esse papel. Ele ficou impressionado com o conteúdo do livro e recebeu outros sinais: leu nos jornais que as pessoas diziam que ele era o mais indicado a interpretá-lo, viveu fortes emoções, passou a admirar a infância do médium.
O ator confessa, em entrevista ao Correio Espírita, de Niterói (RJ), em março, como procedeu, ao saber que sairia o filme:
– Liguei para o Daniel Filho e pedi para interpretar o nosso Chico. Isto é inédito na minha biografia. Nunca pedi para fazer qualquer personagem, mas o Chico eu queria.
Prosseguindo, afirma:
– Quando fiquei sabendo da indicação, feita pelo próprio Daniel, caí em prantos. Foi muita emoção que me acompanhou durante o trabalho todo. Eu me senti tão grato, que questionei se tinha tanto merecimento. Eu nunca fiz nada para merecer isto. Foi uma caridade que recebi.
A mídia vem dando ampla cobertura aos 100 anos do mineiro do século 20. O Jornal do Commercio, por exemplo, destacou o acontecimento com reportagens ilustradas, em várias páginas, nos dias 2, 3 e 4 de abril, num trabalho excelente dos jornalistas: Chico Porto, Cláudia Parente, Verônica Almeida e Wagner Sarmento. Parabéns!
Todos os que conheceram Francisco Cândido Xavier, desde ateus radicais até membros de organizações religiosas, políticas, artísticas, literárias e de outros segmentos da sociedade, ficaram impressionados com a bondade, a serenidade e a paz que ele irradiava. Os fatos mudaram o modo de pensar e de agir de muita gente. Alguém disse: Diante de fatos, não existem argumentos. Acreditamos que algum ateu, que tenha conhecido Chico, poderá ainda se afirmar como tal, devido ao orgulho, porém, como muitos, que falam da boca pra fora, dirá:
- Sou ateu, graças a Deus!
O filme Chico Xavier é um sucesso em todo o Brasil, o que prova que o bem não tem fronteiras. Nos dez primeiros dias de exibição, foi visto por quase um milhão e quatrocentas mil pessoas.
» Nilton Santos é membro do Núcleo Espírita Bittencourt Sampaio, no Monteiro, Recife.
Enviado por Fernando Marcelo

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