quinta-feira, 20 de maio de 2010

COLUNA DO Carlos Magano

A iminente crise na Europa
Todo o país em que sua sustentabilidade básica encontra-se fora do seu território, eu o considero como vulnerável dentro  desse  sistema capitalista. Acontece que esse intercâmbio envolvendo moedas e títulos dentro das transações dessas nações, se cunham de indústrias similares já tão exploradas e a escoarem artigos tão comuns no mercado, que os olhos  nem se preocupam na escolha e apenas as mãos os adquirem. Isto é: Além da farta oferta, os produtos se copiam e tem demais. Então levar qualquer um deles pra casa, para o consumidor não faz diferença.  Depois de tudo, (a não serem as indústrias ligadas aos setores energético  científico e médico ),  o que produzem essas empresas de primeiro mundo não são artigos de primeira necessidade, como por exemplo um automóvel que poderá deixar de ser comprado porque existem alternativas que o substituem, como:  viajar em outros meios de transportes; andar a pé;  continuar com o seu veículo usado por mais uns tempos e adiar a compra do novo, entre tantas outras sugestões. Da mesma forma acontece com outros produtos que se forem substituídos ou deixarem de serem usados ninguém  morre por isso e as empresas para convencerem as vendas dos mesmos têm que gastarem uma fortuna dentro do setor de mídia. A iminente crise na Europa vem daí, de coisas que dentro dos números eram consideradas  não muito relevantes e as operações matemáticas pelas quais se chegava rápido aos resultados das multiplicações, hoje  terão que se modelarem  a um novo conceito de mercado.  
Em palavras mais diretas, o que está acontecendo na Europa, já era esperado. A criação do Euro pelo bloco europeu o ditando no mercado como uma moeda forte, mais forte inclusive do que o dólar, certamente aconteceu para atender a vaidade do povo do velho continente que se julga superior ao resto do mundo. Monetariamente, ainda não entendo como uma moeda recém lançada no globo chega com um valor superior à principal moeda do mercado mundial, o dólar. O Euro, - em minha opinião-, chegou com um lastro escorregadio e apoiado em colunas flexíveis. Não se faz lastro monetário sem uma reposta positiva do PIB. Não se tem uma reposta positiva do PIB, sem que a terra participe produzindo, pois da terra sai toda  matéria prima e a í vem a mão de obra e a funcionalidade dos motores das indústrias.
O que a Europa produz hoje, os considerados segundo e terceiros mundo já produzem, e se lhes faltar estes produtos, como já disse, não se morre por isso.  A saída para a crise européia é adotar países em desenvolvimento, inclusive os das Américas do Sul e Latina e investir o seu capital em uma produção sustentável mais direcionada a agricultura, porque o mundo todo come, agora nem todo mundo tem um carro. Como fazer para a valorização no mercado mundial dessa produção se por acaso houver concorrência? Aí, meu amigo eu só ensino se me pagarem. (Carlos Magano)   

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