quinta-feira, 6 de maio de 2010

Rasgando o Verbo na Rêde

Carlos Magano
ESPINHELA CAÍDA             Mas, diante das normalidades responsáveis pela credibilidade, das quais a justiça ainda é detentora, a palavra caída deve tão somente afetar os possuidores desses inconseqüentes comportamentos. O magistrado tem que ter a consciência de que ele é considerado e admirado na sociedade pela a sua função, e que ele não é a lei, simplesmente a representa.  Ter conhecimento de que aquele, o qual ele pensa que do outro lado da mesa ali está apenas para tudo ouvir e aceitar, tem o direito de se munir da lei para também puni-lo. Afinal, a lei é para todos! Foi uma certa atitude ditatorial de um magistrado de Garanhuns e também uma dessas audiências pensão alimentícia que  me causaram asco, indignação e revolta, e me fez escrever essa matéria. Espero que fique bem entendido que admiro e confio na JUSTIÇA, e que JUSTIÇA seja feita, quando lerem esse texto. Porque, enquanto esses considerados os “acima de tudo” continuarem sujando esse segmento, a coisa ta feia

            As diversas atrocidades convergentes para Justiça (Justiça que ainda é a única fonte de esperança para a sociedade), causam lesões muitas vezes irreversíveis deixando muitas manifestações dolosas, mas nada disso parece ser preocupante para os seus promotores, pois devem subtenderem que ninguém dá importância para a cura definitiva, e bastam os meios paliativos que amenizam, e também que, quando se acha curado, o afetado quase sempre esquece que esteve doente e que o próprio mal que lhe atingiu existe e só lembra-se do mal naquele período em que a dor se manifestava. Mero engano! Certos erros marcam a ferro e fogo.  Em alguns casos, “ficar doente”, faz parte de uma estratégia, que lhe trará o direito de gozar com saúde os bons frutos que tal mal lhe deixara. Exemplificando: “se um dia alguém foi punido por ser ladrão, tendo cumprido a penalidade, hoje é cidadão porque seus bens lhes dão status e lhe conferem esse título”. Mas, será que tais bens vieram de uma fonte honesta? Porque não fiscalizam as suas origens? Não querem nem saber! Ai, “a cura para esses realmente existiu”. E assim, por conseguinte, (Ns) anormalidades ganham um grande espaço livre para se manifestarem bem à vontade, e a frase que diz: “O crime não compensa!”Pode ter efeito para o cidadão de bem! Agora, para aqueles acostumados a lucrar com o mesmo, onde todo tipo de penalidade para esses é natural, o crime compensa sim e é lucrativo!  Mas sabe por que isso ocorre? Porque a fenda às vezes tampam os olhos da consciência.         
            O mal popularmente denominado espinhela caída, cientificamente explicado, refere-se à sensibilidade à pressão das apófises espinhosas (saliências dos ossos da espinha dorsal). Ou seja: uma trepidação ocorrida meio desordenada sobrevindo imediatamente após uma secção da coluna lesando nervos e músculos, e a própria medula espinhal. ESPINHELA, palavra relativa aos espinhos, ou espinhas, tem muito a ver com o modelo adotado por alguns magistrados do nosso país, pois no mesmo, espinhos contundentes e afiados lesam incisivamente  muitos brasileiros. É inadmissível nos dias de hoje um Magistrado usar de uma metodologia ditatorial, se manifestando aos gritos provocando e humilhando o réu, o taxando de bandido, impondo-o a olhar cara a cara, o ameaçar e desconhecer que existe maneiras mais adequadas, inclusive compatíveis com o grau da sua formação, e que tal postura deveria fazer parte da contextura jurídica, inclusive  num simples caso de pensão alimentícia, como em outros sem a aparência de altas complexidades, e conseguintemente levá-lo a se  comportar de maneira totalmente diferente diante de casos mais complexos envolvendo realmente criminosos de alta periculosidade. Esse tipo de expediente medíocre que copia os mesmos procedimentos adotados pela a antiga ditadura militar faz com que o povo tenha medo da justiça, quando, no entanto deveria ter respeito. Esse modelo de comportamento completa o título dessa matéria com a palavra CAÍDA.

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