sexta-feira, 7 de maio de 2010

Rasgando o Verbo na Rêde

Carlos Magano
VIDA.  FESTIVAL DA VERDADEIRA ARTE            Os festivais, para o verdadeiro artista acontecem todos os dias, porque somente o fato do mesmo está vivo e ter talento, acredita ser motivo bastante para comemorar esse prêmio que é a vida. Assim, ele sempre está vivendo o infinito festival da arte de viver!
Os questionamentos a certas rebeldias encontradas nos escritos de alguns autores, muitas vezes a priori são analisados como fidelidade a frustração ou a negatividade total. Nas estampadas páginas dos escritos, em todas as colunas, matérias, e autos literários, dá pra se ver não só a cara do autor, como a sua alma, quando tudo sofre o efeito da autenticidade.  Também fica claro o disfarce, a cópia, a enganação, quando o autor não possui uma identidade de caráter próprio, copia algum ou alguns autores misturando tal conteúdo em uma obra, a qual ele afirma ser sua.
            Nos escritores e artistas contundentes ou criativos, vê-se mais autenticidade, pureza e muito mais sinceridade, seja lá qual for  o contexto da sua obra. Como os denominados admiradores literários se espelham preferencialmente em grandes nomes, (esses já consagrados), o surgimento dos considerados criativos, para eles, pesam apenas gramas, ou nada pesam. Mas, certas considerações de aprovação dessas insignificantes peças, onde as mesmas são reprovadas até pelos considerados leigos no assunto, assusta e faz surgir perguntas tipo: o que está por detrás disso?  
            Contudo, sabem aqueles que possuem talento, que certas avaliações são inatingíveis, porque a ida ao poço infindo feita pelos capazes, não se limita  a externar temas quotidianos; não pára em temas sentimentais infantis já bastante explorados; não falam por exemplo: do amor que é o assunto mais focado pelos comuns, com apenas as simbologias costumeiras. Nos verdadeiros, os sentimentos quando abordados, se materializam em manifestações até então jamais vividas por aqueles que não as conheciam tão expressivamente. Não há no real poeta, escritor, músico entre outros verdadeiros artistas, a mesquinhez da aferição, para se saber quem é o melhor. Não precisa um verdadeiro artista, de um julgamento para as suas obras, pois já lhe tem a certeza de cumprir com o nascimento das suas crias, essas lhes conferidas pelo o Artista dos artistas, o Criador do universo. Não admite o verdadeiro artista, ser julgado, porque a arte não compete, apenas existe. No real detentor da arte, o anonimato não  assusta, e sim o nutre ainda mais, dando-lhe forças para aumentar a sua fortuna, a qual cifra alguma possui valor de compra. O verdadeiro artista não penaliza os que podam a sua trajetória, nem tampouco os que criticam, pois considera a falta de cultura inclusive nos denominados poderosos, como uma cegueira.  Assim, como penalizar certa avaria em um jarro valioso quando esse é quebrado por alguém que não consegue vê?

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