Carlos Magano
O PROFETA E O FANTASMA DO DESEMPREGO
Continuava tumultuada a vida daquela gente por aquele vilão travestido do Super-herói Fantasma. Só que esse era o Fantasma do desemprego que vinha afetando muita gente naquela cidade, e desesperadamente, o povo depois de recorrer a milagres, simpatias e eleições, estava chegando ao limite do seu sofrimento, e descontrolado, partia para outro tipo de ação através dos manifestos de protestos. O que irritava ainda mais, era se ouvir o hino feito para aquele lugar, no qual a frase “ALGUNS PEDAÇOS DO CÉU”, inclusive, frase colocada de maneira muito feliz dentro desse canto de honra pelo autor, autenticando a ironia, a qual invocava a vida boa de alguns moradores dali que viviam nesses pedacinhos sagrados, enquanto outros permaneciam no verdadeiro inferno. Como protesto, muita gente não admitia ouvir aquele belíssimo Hino, e o que fazia sucesso no lugar era essa música de um compositor desconhecido, que o povo vivia cantando:
Cidade, maravilhosa,
Cheia de encantos mil.
Seu povo, desempregado,
Que vá pra puta que pariu!
É ... e tome obras, uma atrás da outra! Não! Não era o povo obrando! Sem emprego, o povo quase que não comia, e assim, a maioria daquela população vinha sofrendo do mal da prisão de ventre! Defecar, só para aqueles que podiam encher seus estômagos, privilégio dos que habitavam os pedacinhos do céu. E assim, aja a cagar na cabeça do resto!
Foi então que o Profeta, solicitado para resolver essa situação entrou em cena: A princípio o mestre tenta mostrar o lado bom do passar fome, pregando o jejum, mas isso já era uma prática comum no referido lugar e não teve sucesso. Pressionado com a euforia do povão o mestre não vê outra solução, e de uma maneira poética, em versos, grita uma nova ordem:
Minha terra tem fileiras
De gente a vagabundar!
O fantasma do desemprego,
Comigo vai se lascar!
E assim o Guru prende o vilão, que mesmo de pois de detido, ainda canta imitando o rei Roberto Carlos. Veja:
Quero que vocês,
Se lasquem nesse inferno
Da terra do Festival de Inverno!
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O consultor de pesquisas Ney Figueiredo, que deu consultoria em Pernambuco para o governo Roberto Magalhães, disse em artigo para a Folha de São Paulo que “a escolha de Dilma como candidata do PT foi um ato de vontade unilateral do presidente Lula, sem consulta às bases partidárias”.
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