sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Em evidência, a imoralidade

Cada dia que passa, fica mais e mais escancarada a "tese de Rui Barbosa" de que "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". Infelismente - só não vê quem não quer - indivíduos sabidamente dispostos a "venderem até as almas de suas genitoras" se nescessário for para "alcançarem seus objetivos serem bem sucessidos" enquanto outros que "pautaram suas existências ilibatamente vivem (ou sobrevivem) aos trancos e barrancos" como que se houvesse uma espécie de "cortina invisível" obstruindo-lhes os acessos a meios lícitos de subsistência. Não fosse a Certeza de que há um outro lado no qual conta ponto viver no bem, seria desestimulante persistir.

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