quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Um palhaço no Congresso: o que eu penso

A mídia burgueza é no mínimo engraçada. Polemiza o fatro de o palhaço (real) Tiririca ter sido eleito Deputado Federal -diga-se de passagem com quase um milhão e quatrocentos mil votos - só não ficando no topo histórico por conta da votação no Dr. Eneias em tempos ídos. Aí, ninguém polemizou. O homem era doutor! Mas quanto ao Tiririca, é um cidadão comum; um simples mortal como a esmagadora maioria do povo brasileiro. Questionam por ser Ele analfa? Mas e daí? Grandes empreeendedores ao longo da história, também o eram. Prá não me alongar declinando nomes de A e e de B, vou citar apenas um, que pelo patrimônio construído, sintetiza a capacidade intelectual do ser humano, independentemente de ser letrado, ter doutorado, pós grafuação, ou seja lá o que for do gênero. Quem nunca ouviu falar do Sr. Amador Aguiar - analfa assumido - que ergueu do nada, a maior rede bancária da América Latina. Ou ninguém nunca ouviu falar no BRADESCO? Pois é, foi justumente um analfabeto, quem construiu aquele império financeiro. Quanto ao "pior do que tá não fica" eu sem reeeio, assinaria em baixo. Ou foram os analfas quem transformaram a Casa de maior representatividade do povo brasileiro na "casa de mãe joana" com todo tipo de maracutáia? Que me desculpem os que se opõem ao palhaço em voga assumir o mandato outorgado soberanamente nas urnas, mas eu - talvez por também ser semi analfa - acredito na contribuição que Ele possa dar ao País no Congresso Nacional, muito, mas muito mais mesmo, que muitos letrados. Todavia, concordo em muitos pontos com o que escreveu Carlos Magano na matéria "pior do que tá, só fica". Confira-a à direita da página.

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