terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Paulo Coelho "Aceitando a si mesma"

Histórias do diário da cantora europeia)
Ao olhar os outros, aprendi quem sou.
Tenho medo de não ser tão boa como pensam, mas acho que todos pensam isso a respeito de si mesmos.
Durante o tempo em que escrevi este diário, aceitei finalmente que tenho coragem suficiente para ter medo e para me ver sem artifícios.
Tenho segurança bastante para sentir-me insegura.
Vi que as pessoas procuram projetar um bocado de suas próprias inseguranças em você, da mesma maneira que você projeta nelas. Elas tentam nos diminuir porque sentem-se pequenas, tentam nos amedrontar porque não estão convencidas de que são capazes.
Evitando manter o controle ou ser controlada
Se eu reajo da maneira que as pessoas estão esperando que faça, eu me torno escrava delas – e tal lição serve para o amor e para o trabalho.
É muito difícil evitar que isso aconteça, porque estamos sempre prontos a agradar alguém, ou a partir para a guerra quando somos provocados; mas as pessoas e as situações são conseqüências da vida que eu escolhi, e não o contrário.

Nosso adendo:

A "história acima" ilustra contundentemente o "eu" interior da cada um de nós, pois - via de - regra - pautamos o nosso cotidiano mesmo que incosciente, em agradar outrem, ouvidando por vezes, do que realmente queremos e, deveremos lutar para alcançar nossos objetivos. Não que agindo assim, estamos sendo egoístas. Estamos sim, agradando-nos primeiro, pois assim, encontraremos meios de agradar a quem nos rodeia. Pensemos nisso.

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