Se não fosse trágico seria cômico, vê pessoas se locomovendo sobre mesas, pneus e outros "apetrechos qual fossem prancha - tipo canoas - equilibrando-se contra a correntezas.
Me perguntei: o que passa na mente dos co-responsáveis por "tragédias tais quais? Digo co-responsáveis senão responsáveis diretos, os que "meteram a mão" nas verbas Federais destinadas a "corrigir" alguns desmandos anteriores. Quem sabe faziam parte das "platéias" de "espectadores também horrorizados com a "fúria" da Natureza.
Poderia apesar da minha inabilidade com as palavras - me "estender" um pouco - ou muito mais - sobre, mas optei por "garimpar" um vídeo que sintetiza o "caus" no Rio. Constatem:
Imagens mostram mulher sendo resgatada no meio da enxurrada
Ela foi salva com a ajuda de uma corda jogada por vizinhos
13/01/2011 - 07:37
Globo.com/G1
Globo.com/G1
Imagens gravadas por uma equipe da Intertv, nesta quarta-feira (12), mostram o salvamento de uma mulher em São José do Vale do Rio Preto, na Região Serrana do Rio de Janeiro. O vídeo mostra a moradora em cima de uma casa, no meio de uma enxurrada. Um grupo de pessoas num prédio vizinho joga uma corda e consegue resgatar a mulher.
As chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro mataram no total 271 pessoas desde terça-feira (11).
Em Teresópolis, a cidade mais atingida, morreram 130 pessoas no que o governo do estado chegou a descrever como a maior tragédia da história da cidade. Em Nova Friburgo, morreram 107 pessoas, de acordo com o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Em Petrópolis, os mortos são 34, a maioria deles no Vale do Cuiabá, no Distrito de Itaipava.
Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil continuam, na madrugada desta quinta-feira (13), as buscas por vítimas das chuvas nos municípios de Nova Friburgo e Teresópolis. Já em Petrópolis, os bombeiros suspenderam o trabalho de resgate devido à falta de iluminação adequada.
Oitocentos homens da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros tentam localizar desaparecidos em Teresópolis. O secretário do Ambiente do estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, classificou a chuva como a "maior catástrofe da história de Teresópolis". “Não foi possível escolher o que ia cair. Casa de rico, casa de pobre. Tudo foi destruído”, disse a empregada doméstica de 27 anos, Fernanda Carvalho.
Veja o vídeo:
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