sábado, 9 de janeiro de 2010

Moradores de Campo Grande fogem de ataque de bem-te-vi

Para proteger o ninho, um bem-te-vi meio zangado resolveu implicar com os que passam por uma rua da capital.

Olhando assim, ele parece inofensivo, puro engano. Mas o bem-te-vi já nos recebe com uim ataque. Por estas e outras que a vizinhança já sabe: o passarinho é bravo.

Esta braveza toda tem uma explicação: bem ao lado dele, está o ninho no poste, certamente com um filhote. Nada mais justo, só que as pessoas que passam pela calçada nem percebem que existe um ninho no poste, muito menos têm a intenção de perturbar a família, e mesmo assim são atacadas.

Muita gente que trabalha por perto tenta se proteger como pode. Dona Vilma conta que usa uma sacola na cabeça, por exemplo. Outra moradora se protege com o capacete da moto.

Para evitar ataques, o gráfico Ataíde Silva tentou até ser amigo do bichinho: “Eu converso com ele, ele não vem, mas quando viro às costas ele ataca”.

E ataca mesmo. O bem-te-vi só ataca quem passa na calçada, não faz nada com quem passa no cantinho da rua. Vamos testar. Lá vou eu, na certeza de que o ser humano é mais inteligente que o passarinho. Vai nessa. Eu ainda dei sorte porque saí ileso. O mesmo não aconteceu com Rafael, que ficou com as marcas do bem-te-vi no rosto.

“Hoje de manhã, estava chegando no escritório, o passarinho me arranhou. Quase pega no meu olho”, conta o contador Rafael Moura.

É um bem-te-vi abusado, não perdoa nem o cinegrafista.

Do G1.com

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