Foto por Rafael Vallejos/Efe
As autoridades chilenas ampliaram no fim da noite desta segunda (1) o toque de recolher imposto após o terremoto de 8,8 graus de magnitude que abalou o Chile na madrugada de sábado (27), para garantir a ordem e combater a onda de saques, informou um comandante militar. Veja mais fotos do ChileMilitares detêm grupo de pessoas em rua de Talcahuano
O toque de recolher, que vigora desde o domingo em Concepción, 500 km ao sul de Santiago, foi estendido para as vizinhas cidades de Talca, Cauquenes e Constitución, na região de Maule, uma das mais afetadas pelo terremoto, que deixou 723 mortos.
A medida vigora entre meia-noite e 6h da manhã e envolve um amplo dispositivo militar, informou o general-de-brigada Bosco Pesse, encarregado da zona de Maule.
- O Exército mobilizou as forças necessárias e neste momento já estão distribuídas pela região.
O toque de recolher "não foi iniciado antes porque há todo um processo de apoio à comunidade e de entrega de elementos básicos, alimentos e águas em distintos setores, explicou o general Pesse.
- Estamos chegando a todas as comunidades que precisam ser abastecidas, por via marítima, aérea e terrestre, e iniciamos isto há 24 horas. Estamos concentrados em resguardar a tranquilidade.
Mais cedo, a presidente Michelle Bachelet anunciou o envio de 5.000 soldados às regiões de Maule e Concepción, que terão, no total, 7.000 homens das forças da ordem.
Em Concepción, onde a população já começa a sentir a falta de alimentos e de outros gêneros de primeira necessidade, os saques ao comércio têm-se multiplicado. Na tarde desta segunda (1), centenas de soldados ocuparam as ruas da cidade, protegendo especialmente o comércio.
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