terça-feira, 21 de setembro de 2010

Horizontes da alma


O perfil e a história do ser
na tela dos olhos do poeta
de repente todos adormecem

Uma voz grita:
- consolai-me sou escritor!
fui jogado da minha aldeia
eis meus dedos calejados
e o coração inchado de raiva
queria libertar os ingratos
acabar com o gemido do mundo...

E o poeta desafiado a eternizar
o amadurecimento dos dois agonizantes
penetrou o peito com o bico da caneta
para escrever no coração seu legado

E perdoou os personagens da vida
os queimando com a estória
para não continuar desafiado pelo tempo

Afinal, ambos escreviam
para suportar a vida
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Insensatez

Vem a noite novamente e a lua brilha

No horizonte de mistério a luz se faz

O vento úmido em meados de setembro

Permeia os céus e divago uma vez mais.
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Saio ao jardim e vejo orvalho sobre as flores

E o meu delírio renitente se compráz.

É retumbante um grito preso na garganta

Insensatez querer sofrer uma vez mais.
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