Coisa de maluco?
Imaginei-me agora, à beira de um riacho, deleitando-me com lumiar dos pirilampos e ouvindo o coaxá dos sapos e rãs.
Saudade daquele tempo em que na roça eu vivia, na madruga acordava prá cuidar da vacaria.
Selava o cavalo baio, fosse inverno ou verão prás campinas galopava, fosse em qualquer estação.
Voltava soltando aboios lás prás bandas do sertão, depois de ordenhar as vacas, abrigava a bezerrama.
Abastecia a cocheira, de palma camim e rama, carpinar o campo eu ia como peão tinha fama.
Lá pelas dez da maatina, pra casa grande eu volta, era'hora do desjejum, assim Joana falava.
Era uma nêga faceira, q'ue até arrepio dava.
Cuscus, xerém e coalhada, leite, queijo era'abundante, depois prós compos voltava, prás campinas verdejantes.
Pense numa vidaboa, apesar des er sofrida, em todo canto q'andava, era nobre a acolhida.
As filhasdos fazendeiros, sempre me davam guarida.
Lá pa dispois de meio dia, Joana chegava na roça.
vinha trazer nosso rango, feijão de corda e farofa.
Cum carne sêca de bode, ou c'argum cuei ou preiá.
Quí a gente cumia tanto quin'panbava a pamça nossa.
Quando num tinha mixtura, ninhum pião simportava.
Cumia fazendo bolo; carmão até mersu suja.
Tendo pimenta de chero, ninguém se incomodava.
Cumia fazendo prosa.
Un'a cabaça ou muringa, cheia d'agua ela trazia.
Pa tudin matar a sêde, e mermo sendo salôba; a gente num pricibia.
Êita vidinha arretada, sufrida mai vantajosa. poi ante de anoitecer, pá casa tudin vortava.
Butava inchada nas costa, e uvindo o bacurau, qui'ainda cantarolava.
Dormia até ao relento, quando o calor sufocava, cobertor não precisava, pois a noite com seu manto, nos enviava as estrelas, e a Lua completava, e prá'nimar a peaozada, a cotovia cantava.
O ojetivo deste blogger é garimpar notícias de preferencia as "menos relevantes" para a imprensa comprometida com o sistema. Tentaremos "garimpar" as que nos for possível detectar nos "cantinhos" das páginas dos grandes jornais e noutros meios de comunicação. RECIPROCIDADE: Atitude que serve para construir "pontes" ao invés de "muros" entre as pessoas. Pensemos nisso.
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terça-feira, 1 de março de 2011
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
LiteraturInteratividade
PÁTRIA AMADA BRASIL
No meu Brasil tem Ipê, aonde os mais belos pássaros vêm cantar.
Ás aves que aqui cantam, só vem a completar a beleza que aqui há.
Nosso céu tem mais estrelas.
Nossas florestas têm mais plantas.
Nossos bosques são mais vivos.
Nossas escolas são repletas de crianças com múltiplas diferenças que representam o futuro do Brasil.
A paz no nosso país vem a reinar e a violência se extinguirá.
Nossa vida é perfeita, simples e sem violência.
Em mim sozinho à noite, mais paz eu encontro aqui.
Pois no meu Brasil tem Ipê, aonde os mais belos passaro vêm cantar.
No meu Brasil tem belezas, que em lugar nem um do mundo há de encontrar.
Meu pensamento sozinho á noite mais paz encontro aqui; no meu Brasil tem Ipê aonde os mais belos pássaros vêm cantar.
Oh! Meu Deus, não permita que eu morra sem volta na minha pátria amada. Aonde os mais belos pássaros vêm canta, sem que eu coma dos frutos do cerrado que em lugar nem um do mundo há de encontrar, sem que eu aviste o meu pé de Ipê, aonde os mais belos pássaros vêm cantar.
Do webartigos.com
No meu Brasil tem Ipê, aonde os mais belos pássaros vêm cantar.
Ás aves que aqui cantam, só vem a completar a beleza que aqui há.
Nosso céu tem mais estrelas.
Nossas florestas têm mais plantas.
Nossos bosques são mais vivos.
Nossas escolas são repletas de crianças com múltiplas diferenças que representam o futuro do Brasil.
A paz no nosso país vem a reinar e a violência se extinguirá.
Nossa vida é perfeita, simples e sem violência.
Em mim sozinho à noite, mais paz eu encontro aqui.
Pois no meu Brasil tem Ipê, aonde os mais belos passaro vêm cantar.
No meu Brasil tem belezas, que em lugar nem um do mundo há de encontrar.
Meu pensamento sozinho á noite mais paz encontro aqui; no meu Brasil tem Ipê aonde os mais belos pássaros vêm cantar.
Oh! Meu Deus, não permita que eu morra sem volta na minha pátria amada. Aonde os mais belos pássaros vêm canta, sem que eu coma dos frutos do cerrado que em lugar nem um do mundo há de encontrar, sem que eu aviste o meu pé de Ipê, aonde os mais belos pássaros vêm cantar.
Do webartigos.com
domingo, 15 de agosto de 2010
LiteraturInteratividade
Minha procura é árdua,
Olho em frente e percebo
Tenho escolhas!!!
Vários caminhos me apontam...
Confundo-me. Mas eu vou!
Caminho para o futuro.
Um futuro de Paz onde vejo o infinito.
A distância é longa...
Meu tempo também é!
Caminho!
Silênciosamente caminho.
Nada vejo; nada escuto
Caminho lentamente
em direção ao meu eu.
Dentro de mim, perguntas e respostas.
Me auto censuro, me questiono;
Mesmo assim não paro.
Vou caminhando!
Sinto minha alma flutuar;
Meus pés já não tocam o chão;
Apenas ráios de luzes me conduz
No meu rosto ventos do Norte me acordam.
Já não estou só!
Sinto tua presença
Caminhando ao meu lado.
Então...
Caminhamos, lentamente!!!"
De Aparecida Fatima Merigue de Mendonca/webartigos.com
Olho em frente e percebo
Tenho escolhas!!!
Vários caminhos me apontam...
Confundo-me. Mas eu vou!
Caminho para o futuro.
Um futuro de Paz onde vejo o infinito.
A distância é longa...
Meu tempo também é!
Caminho!
Silênciosamente caminho.
Nada vejo; nada escuto
Caminho lentamente
em direção ao meu eu.
Dentro de mim, perguntas e respostas.
Me auto censuro, me questiono;
Mesmo assim não paro.
Vou caminhando!
Sinto minha alma flutuar;
Meus pés já não tocam o chão;
Apenas ráios de luzes me conduz
No meu rosto ventos do Norte me acordam.
Já não estou só!
Sinto tua presença
Caminhando ao meu lado.
Então...
Caminhamos, lentamente!!!"
De Aparecida Fatima Merigue de Mendonca/webartigos.com
sábado, 14 de agosto de 2010
LiteraturAtividade
inundação
Do Camilo Resmunga
INESPLICÁVEL MAGIA
Amor palavra sublime
Sentimento embriagante
Transforma a vida de quem
O encontra em um instante
Nos jardins dos corações
Das flores é a mais bela
Nos bosques da ilusão
Das árvores a mais singela
Magia inesplicável
No estudo da razão
Um vírus que não tem cura
Quando invade um coração
Qual a fúria de um vulcão
Queima o peito dói na alma
Mas o melhor lenitivo
Se correspondido acalma
Não tem sabor mas parece
Ser fruto de puro mel
Um sentimento tão nobre
Bênçao descida do Céu
Do Divagando
Amor palavra sublime
Sentimento embriagante
Transforma a vida de quem
O encontra em um instante
Nos jardins dos corações
Das flores é a mais bela
Nos bosques da ilusão
Das árvores a mais singela
Magia inesplicável
No estudo da razão
Um vírus que não tem cura
Quando invade um coração
Qual a fúria de um vulcão
Queima o peito dói na alma
Mas o melhor lenitivo
Se correspondido acalma
Não tem sabor mas parece
Ser fruto de puro mel
Um sentimento tão nobre
Bênçao descida do Céu
Sentimento embriagante
Transforma a vida de quem
O encontra em um instante
Nos jardins dos corações
Das flores é a mais bela
Nos bosques da ilusão
Das árvores a mais singela
Magia inesplicável
No estudo da razão
Um vírus que não tem cura
Quando invade um coração
Qual a fúria de um vulcão
Queima o peito dói na alma
Mas o melhor lenitivo
Se correspondido acalma
Não tem sabor mas parece
Ser fruto de puro mel
Um sentimento tão nobre
Bênçao descida do Céu
Do Divagando
sábado, 31 de julho de 2010
Espaço Interatividade
Porque hoje é sábado...
vamos de poesia.
Bacuraus e Codovias
E depois de navegar em altos mares
Sem controle ancorei no meu deserto
Não há sombras que alivie o meu cansaço
Não há pomares nem miragens tem por perto
Como quem se aventura no oceano
Por engano muita vez se ver perdido
Esquecido qual gravetos pelo chão
Que do vento se alimenta do zunido
Quem no mundo adentrou na contra-mão
Escolhí "construir" meu própro espaço
Meu "mundin" é diferente dos demais
Como animais preferí o meu regaço
Como que pr'afungentar melancolia
A cotovia me acalanta com seu canto
E as cigarras formando uma sinfonia
Me enfeitam os dias me alimentam de esperança
E quando a noite traz seu manto prateado
Bem do meu lado ouço as canções mais sublimes
Como se os deuses entendesem o meu lamento
De complemento um bacurau completa o time
Por Manfline
vamos de poesia.
Bacuraus e Codovias
E depois de navegar em altos mares
Sem controle ancorei no meu deserto
Não há sombras que alivie o meu cansaço
Não há pomares nem miragens tem por perto
Como quem se aventura no oceano
Por engano muita vez se ver perdido
Esquecido qual gravetos pelo chão
Que do vento se alimenta do zunido
Quem no mundo adentrou na contra-mão
Escolhí "construir" meu própro espaço
Meu "mundin" é diferente dos demais
Como animais preferí o meu regaço
Como que pr'afungentar melancolia
A cotovia me acalanta com seu canto
E as cigarras formando uma sinfonia
Me enfeitam os dias me alimentam de esperança
E quando a noite traz seu manto prateado
Bem do meu lado ouço as canções mais sublimes
Como se os deuses entendesem o meu lamento
De complemento um bacurau completa o time
Por Manfline
terça-feira, 27 de julho de 2010
ESPAÇO INTERATIVIDADE
PERFUME RARO
Tem uma alma florida exala perfume raro
Tem aroma que embriaga e o preço não é caro
Afago afeto e carinho é o bastante prá vê-la
Qual tal o lírio do campo tente ao menos conhecê-la
Vive nos cantos jogada carece apenas carinho
Pois não há quem se acostume viver ao léu tão sozinho
Semente ao vento jogada não teve afago dos seus
Clama talvez em silêncio pela Proteção de Deus
Nas noites frias de inverno sob marquizes jogados
Se alegra ao mirar o Céu quando o vê estrelado
Sequer pensa num futuro pela inocência sua
Alguém que possa socorra toda criança de rua
Tem aroma que embriaga e o preço não é caro
Afago afeto e carinho é o bastante prá vê-la
Qual tal o lírio do campo tente ao menos conhecê-la
Vive nos cantos jogada carece apenas carinho
Pois não há quem se acostume viver ao léu tão sozinho
Semente ao vento jogada não teve afago dos seus
Clama talvez em silêncio pela Proteção de Deus
Nas noites frias de inverno sob marquizes jogados
Se alegra ao mirar o Céu quando o vê estrelado
Sequer pensa num futuro pela inocência sua
Alguém que possa socorra toda criança de rua
(Malbel)
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